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“A Rosa e o Violão” homenageia Rosinha de Valença

“A Rosa e o Violão” homenageia Rosinha de Valença

Data de Publicação: 21 de setembro de 2023 22:25:00 Espetáculo lotou auditório do SESC Rosinha de  Valença na estreia e encantou público com repertório consagrado da violonista

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    Um espetáculo de tirar o fôlego, onde a nostalgia levou à grande estrela da noite: a violonista concertista, cantora e compositora Rosinha de Valença, homenageada com o sho “A Rosa e o Violão", que não poderia estrear em outro lugar que não fosse o Teatro SESC Valença - que leva o nome de Rosinha - no início de agosto, 3 dias depois da data que em que a violonista nos deixou no ano de 2004.
    Sob a voz da cantora e atriz Paôla Costa, o espetáculo teve produção, projeto e roteiro do jornalista e sub-secretário de Cultura de Vassouras, José Luiz Júnior. Com entrada franca e um belíssimo espetáculo, a marca Rosinha de Valença, atraiu as atenções de público de todas as idades e cidades do Vale do Café. O frisson por conta da apresentação teve bons motivos: com música e poesia, o espetáculo encantou o público narrando a trajetória da artista brasileira, Maria Rosa Canellas, nascida em Valença em 1941, que aprendeu cedo e, intuitivamente, a manusear de forma magistral o violão, ganhando os palcos do Brasil e do mundo. 
   “Tivemos uma estreia muito feliz pela qualidade técnica do espetáculo e pela grande presença de público. É indescritível ver a emoção saltando aos olhos das pessoas, embaladas pela voz melodiosa da Paôla. Estou muito feliz por participar dessa produção, direção e da construção desse roteiro. Uma experiência nova, desafiadora e profundamente enriquecedora. Conhecer um pouco mais da vida e da carreira da Rosinha de Valença é um privilégio e um grande aprendizado. Fizemos com muito carinho” - ressaltou Júnior. 

ESPETÁCULO 

    Interpretado pela cantora e atriz Paôla Costa acompanhada pelos violonistas Diego Chaves e Douglas Ribeiro, a apresentação conta de forma lúdica por meio de música, luz, imagem, e poesia, a história da violonista com seu instrumento, carreira artística de sucesso, entrada no mercado musical, e a tragédia que levou a sua morte, por insuficiência respiratória em 2004, 12 anos após viver acamada por conta de uma lesão cerebral que a deixou em coma. 
    O repertório foi cuidadosamente escolhido por músicas compostas pela própria Rosinha (cantadas ou apenas instrumentais) e músicas de outros artistas que ela interpretou, mas músicas também compostas em homenagem à ela.  A cantora Paôla Costa que deu voz à Rosinha de Valença, é conhecida por sua voz aveludada, timbre equilibrado, mas com a força e potência da voz da mulher brasileira.
    A segunda apresentação do espetáculo aconteceu na Feira Literá de Vassouras, também em agosto e a próxima será no show de abertura da cantora Maria Gadu no Centro de Convenções General sombra no dia 07 de outubro, no Rio Montreux Jazz Festival, edição Vassouras.
    “Não poderíamos ter estreado em lugar melhor do que esse. A cidade onde Rosinha nasceu. Não sou violonista, sou cantora, mas tenho usado minha voz com toda a potência, dedicação e carinho para homenagear ela, que foi uma das maiores violonistas do Brasil e do mundo. Nosso objetivo é fazer com que Rosinha seja novamente reconhecida em todos os lugares e que ocupe o lugar de destaque que ela merece. É um trabalho que tem me incentivado e me inspirado muito. Estou muito feliz por ser uma cantora do Vale do Café e ter a oportunidade de levar a historia da Rosinha e de certa forma perpetuar o samba, a bossa, a música popular de um modo geral. É um estímulo, uma inspiração. Estamos explorando um nicho que ficou adormecido pela música "popularesca" mas que tá pulsando e crescendo e ganhando cada vez mais mercado“, falou Paôla Costa. 

ROSINHA DE VALENÇA

    O sobrenome artístico “Valença” – nome da cidade onde Rosinha nasceu – foi alcunhado pelo escritor Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta. Ele dizia que Rosinha tocava por uma cidade inteira. A verdade é que ela tocava por um país inteiro. A menina virtuosa deu seus primeiros passos como violonista bem cedo e se transformou em uma das maiores violonistas do mundo, se apresentando em palcos na Europa e mundo afora.

    Um dos momentos marcantes de suas gravações foi Violões em Dois Estilos, gravado com Waltel Branco, pela Som Livre (1980), com repertório bastante eclético, com faixas como "Porto das Flores" (de sua autoria), "Asa Branca" (de Luís Gonzaga e Humberto Teixeira), "Morena do mar" (de Dorival Caymmi), "Ponteio" (W. Blanco), "Minueto e Prelúdio nº 13" (J. S. Bach).

FICHA TÉCNICA:

Cantora: Paôla Costa
Flautas e Clarinete: Eliatham Albuquerque
Violões: Diego Chaves e Douglas Ribeiro
Produção, direção e roteiro: José Luiz Júnior (Júnior da Cultura)
Assistência de produção: Grazi Vieira
Maquiagem e caracterização: Evelyn Aguiar
Operação de vídeo e imagens: Gustavo Fortes
Imagens fotógrafo valenciano Fabrine Reis, que fotografou Rafaela
Belmiro, modelo também de Valença, caracterizada como Rosinha.
Imagens fotógrafa Thereza Eugênia,  amiga de Rosinha que a fotografou em vida.

Imagem da Galeria “A Rosa e o Violão” cantora Paôla Costa
Imagem da Galeria “A Rosa e o Violão” Douglas Ribeiro, Diego Chaves, Paôla Costa e Eliatham Albuquerque
Imagem da Galeria “A Rosa e o Violão” cantora Paôla Costa
Imagem da Galeria “A Rosa e o Violão” público presente
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